Primeira semana da Lola
11/abr/2014 | | #shihtzu
Todos sabem que temos uma shih-tzu de cinco anos chamada Michaela. A grande novidade foi quando o Ivan decidiu que queria um cachorro novo e me levou duas semanas seguidas para ver filhotes. Fui contra a ideia e na segunda semana sequer desci do carro. Foi quando ele me ligou e disse “vem aqui que eu tenho uma surpresa!”. Ele havia comprado essa bola de pelos marrom com olhos verdes!
Chegando em casa vieram várias surpresas. A primeira e melhor: o bichinho tinha apenas 56 dias de vida e já sabia fazer xixi no jornal. Coisa mais fofinha de ver. No meio de uma brincadeira na sacada, ela saia correndo, ia até o jornal e depois voltava. Ou levava um dos brinquedos favoritos (patinho de plástico ou ratinho de pelúcia) junto até lá. Muito espertinha! A segunda surpresa foi quando todos diziam “nossa, quero ver dormir ou sair de casa com filhote chorando, latindo e arranhando a porta”. Que nada! No mesmo dia que ela chegou precisamos ir no mercado, mas deixamos uma câmera filmando. Chegando em casa, adivinhem? O vídeo tinha duas horas de duração e mostrava apenas as duas dormindo o tempo todo. Amamos shih-tzu por isso, são calmos e silenciosos!
A terceira surpresa: a Michaela, que sempre foi simpática com tudo e todos, cheirou-a e saiu correndo. Daí em diante, parou de comer, tomar água, pular em nós, andar etc. Só ficava escondida onde a baixinha não alcançasse (sobre o sofá, cama ou baú). A veterinária que cuida dela desde que nasceu disse para deixarmos ela na dela, sem pressionar o contato com a pequena, mas sempre reforçando os carinhos. Começamos a levar os potes de água e ração até ela e deixamos ela dormir conosco todas as noites e deu certo, ela foi se animando. Aos poucos ela foi voltando a andar pelo chão mesmo com a pequena correndo atrás e tentando mamar nela. Agora elas já dormem juntas e até brincam de pega-pega.
Semana passada fizemos uma campanha para decidir o nome da Bola de Pêlos. Meu marido ficou me aterrorizando dizendo que teríamos um cachorro sem nome. Ele ainda complementou o terrorismo dando exemplos estranhos (que acho que ele inventou na hora): “tenho um vizinho que tinha um cachorro sem nome. Chamam ele de ‘bolinha’ até hoje”, “tenho um amigo que tem um gato sem nome. Chamam de ‘coisinha’, imagine”, “meu primo tem uma cadela que ele chama de ‘cachorro’. Pense!”. Terrorismo a parte, lançamos a campanha.
Os nomes que mais gostamos foram: Nutella, Milka, Chica e Cacau. Testamos chamar ela de todos estes nomes para ver como ela reagia e nós também. O Milka foi descartado porque a Micha vinha correndo achando que era com ela. O Ivan já estava começando a chamá-la de Chica (de ChicaBon) quando de brincadeira chamei-a de Lola. Para saber o motivo basta ver qualquer um dos dez vídeos que já fizemos dela: ela CORRE como louca. Parece um bicho de pelúcia que deram corda! Pra fechar, Lola Rennt (corra Lola corra) é um de meus filmes favoritos. O Ivan viu a cena e gostou do nome. Fechou, Lola? Fechou!