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A chegada do rato Café


06/dez/2024 | Anielle Casagrande |

Meu filho viu um vídeo de um hamster de verdade e começou a fazer perguntas. Logo ele estava pedindo diariamente um amiguinho roedor. Enrolei ele o máximo que deu, até perceber que na verdade era uma ótima ideia. Nunca pensei em deixar uma criança responsável por um animal, obviamente. Mas pesquisando percebi que seria fácil de eu cuidar e interessante pro Nicolas conviver. Então expliquei sobre toda a responsabilidade que envolve ter um bichinho em casa e fomos a diversas lojas atrás de um rato para nossa família. 

Assim que entramos na loja, o vendedor avisou que só tinha sobrado um único hamster sírio preto. Fiquei chateada porque Nico queria um branco, que se chamaria Leite. Mas assim que chegamos perto da casinha do tal do hamster preto, Nico deu gritos de alegria e disse que ele se chamaria Café. Logo estávamos todos em casa ajeitando a nova casa e todas as coisas do ratinho. 

Tenho usado o ratinho pra explicar sobre respeito, cuidado, empatia. Nico já entendeu rapidamente que ele é um bebê (tem só 3 meses) e ainda está conhecendo nossa casa, e também sente sede, fome, frio e medo. Quando está dormindo, Nico avisa todo mundo pra não fazer barulho. Quando não quer subir na mão, Nico já entendeu que não pode forçar. Já quando o bichinho quer ir na mão ou no colo, é uma festa. Também é muito fofo ver Nico oferecendo frutas pra ele quando vai comer. Até na hora de dormir, Nico pede pra levarmos a gaiola pro seu quarto para eles “dormirem juntos”. De manhã a gente desce com o rato para a sala (eu que lute). 

No fim estamos todos apaixonados pelo rato Café. Ele é silencioso, carinhoso, fofo e bonzinho. Nunca mordeu ninguém e não liga de ficar no colo. Sem falar nas lindas cenas dele e Nico juntos desde o primeiro dia. 


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