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A escola que não escolhi


24/maio/2022 | Anielle Casagrande |

Ontem estava indo ao mercado por um caminho diferente e passei, por acaso, pela escola aqui perto de casa onde pensei em matricular meu bebê quando ele tinha apenas 8 meses. Olha só, a escola que eu não escolhi, comentei com meu marido. Foi então que começamos a conversar sobre os motivos que me levaram a não escolher essa para ser a primeira escola do meu bebê.

Eu só fui perceber os problemas dessa escola quando comentei sobre ela no twitter e conversei com outras mães na praça perto de casa. Uma escola onde os bebês fazem todas as atividades na mesma sala (brincadeiras, soneca, refeição), não tinha jardim, não tinha nenhuma árvore, só tinha concreto. E o pior mesmo foi quando visitei a escola.

Além de muito concreto, concreto, concreto, a iluminação era muito fraca e o ambiente era escuro, triste e sombrio mesmo de dia. Os bebês passavam o dia todo naquela sala que já comentei. E quando cheguei, todos os bebês menores de um ano estavam presos a bebês conforto vendo tv. Estavam ali, presos, paralisados assistindo. Foi uma cena muito impactante pra mim, que esperava vê-los fazendo qualquer outra coisa, como explorando, brincando, interagindo ou engatinhando.

Bebês precisam explorar, brincar, interagir, de espaços verdes e não ficar paralisados e presos sendo expostos a telas. Precisam, de preferência, de jardim e grama mesmo que ainda não andem. Pedagogos e pediatras são bem enfáticos sobre a importância de espaços verdes e do livre brincar quando o assunto são crianças pequenas. Falando, claro, de um “mundo ideal”, que na realidade não está acessível para todo mundo.

Então se você não tem como opção uma escola com jardim e sem telas, não é o fim do mundo. Uma boa ideia é levar a criança a praças e bosques no fim de semana para brincar! Qualquer contato com a natureza já é maravilhoso para eles, pode ter certeza.


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