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A evolução do coque de puérpera


05/mar/2022 | Anielle Casagrande |

Vi ontem uma mãe falando em cortar o cabelo bem curto para ficar mais prático na correria diária com o bebê e dei risada: eu tive a mesma ideia poucas semanas atrás. Na verdade, foi todo um processo que levou a isso. Durante a gravidez toda e primeiros meses do meu bebê eu tive cabelo bem longo, porque fizemos um isolamento bem radical e eu não tinha como ir até um salão. Mas estava muito quente, então quando ele ainda tinha poucos meses, fui até um salão pequeno de bairro e cortei o cabelo na altura dos ombros. Continuei usando o famigerado coque de puérpera por mais um ano, porque nessa época o coque não me incomodava e era sim bastante prático.

Exatamente um ano depois, cortei o cabelo num chanel de bico, na esperança de parar de usar o famigerado coque, que começou a me irritar. Ficou lindo e foi libertador. Mas não resolveu e eu continuei usando coque. Não era nem uma escolha consciente: simplesmente não dava pra ficar sem o tal do coque, eu me sentia suada, com calor e incomodada. Era automático, eu acordava, já fazia o coque e passava o dia com ele. Mas eu não me sentia feliz com um cabelo tão lindo que ficava escondido 24h num coque. Então em algumas semanas voltei ao salão e pedi um chanel de verdade, bem curto, que não desse pra prender em coque de jeito nenhum. Foi a melhor coisa que eu fiz!

Desde então estou com um cabelo curtinho, leve, refrescante e super prático, impossível de prender num coque. As fotos em que apareço não me deixam mais desesperada pela aparência, que na minha opinião, era sempre muito descuidada, tudo em nome da praticidade. Então essa é a mensagem do texto de hoje: a fase do coque não precisa durar meses nem anos. Se você quer algo prático, lembre sempre do chanel bem curto. E também tem gente que gosta do coque e não se incomoda. Fato é que eu, euzinha, não aguentava mais!


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