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A hora da avó!


25/jan/2022 | Anielle Casagrande |

É importante que permitamos – com as devidas ponderações – que as avós exerçam sua função. Função que provavelmente será na forma de cuidados, brincadeiras, passeios, receitas, músicas… e até palpites e tradições antigas. As avós trazem toda uma vontade e uma bagagem de gerações anteriores e podem acrescentar muito à vida das crianças! 

Falo por mim e não por todas as mães. Mas aqui foi exatamente como diz a piada pronta: a avó que ofereceu sorvete, pizza, suco, pão… E a mãe autorizou, riu e fotografou, simples assim. Ele não come essas coisas todos os dias e não vejo mal algum em sair do tradicional dia ou outro, tudo em nome de boas e novas memórias com a avó. Até a apertar a jarra de café e fazer uma bagunça ela ajudou. Claro que essa foto eu também não perdi.

Minha mãe me disse que sente com o neto uma vontade (ou seria liberdade?) de fazer tudo  diferente e “maternar” sem culpa, com um novo bebê. Acho curioso ela falar isso porque é o que sinto quando penso em ter um segundo filho. Mas entendo que ser avó é bem diferente, pois não envolve escolher e pagar a escola, agendar a vacina, decidir sobre a alimentação, levar pro hospital de madrugada (e dormir lá junto!) ou impor regras. Felizes dos bebês que convivem com suas avós. Felizes das avós que podem dar pizza pros seus netos às 9h da manhã e ainda sorrirem pra foto sem culpa (S O C O R R O!).

Mas a vovó não é só estripulia não. A avó também leva passear, ensina a passear com os cachorros, segura a sombrinha pro bebê achar que está segurando sozinho, desce junto no escorregador, troca fralda, faz arroz com brócolis, ensina a descer do sofá, descobre que o bebê é louco por macarrão e dá uns minutos – ou horas, amém – de folga para os pais. Até vigiar o bebê pros pais jantarem fora agora é serviço da vovó. Olha só quanto “serviço” essa recém-vó já tem nessa sua novíssima função?


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