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A mágica do banquinho


06/jul/2024 | Anielle Casagrande |

Estava pensando em formas de ajudar meu filho a alcançar a pia do banheiro para lavar as mãos sozinho, quando tive a ideia de comprar um banquinho. Queria algo simples e barato, de plástico mesmo, dois degraus. Entrei nos sites e comecei a procurar o mais alto que tinha. A diferença era pequena, mas optei por um de quase 30 cm, por 70 reais. Ele também é antiderrapante e tem alças. Foi uma revolução!

No começo, o banquinho ficou realmente na frente da pia do banheiro. Nicolas amou a ideia de poder escovar os dentes, lavar o rosto, lavar as mãos e lavar o que quisesse na pia do banheiro. Então ele percebeu que dava pra levar o banquinho para outros lugares, e começou a testar diversas coisas. 

Logo ele estava alcançando livros mais altos na estante, ou brinquedos e cacarecos no alto da lareira. Também começou a tentar abrir a porta de casa usando todas as chaves que encontrava. E por fim, o banquinho também foi parar na frente da pia da cozinha e na frente da geladeira. De repente, sua altura não era mais impeditivo para olhar e tocar as coisas mais altas por toda a casa. Nunca vi uma criança de 96cm tão curiosa. Era como se o banquinho tivesse o superpoder de deixá-lo 30 cm mais alto para olhar cada canto da casa de forma diferente. 

Depois de tanta exploração, o banquinho voltou para o banheiro e está lá já faz uns meses. Hoje ele usa apenas para acessar a pia, o que por si só eu já acho incrível: ele já é capaz de ir ao banheiro sozinho e lavar e secar as mãos. E quando se suja com tinta ou se baba todo com uma goiaba, também é capaz de se limpar sozinho. Ele tem três anos e meio e está cada dia mais independente! 


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