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Brinquedo sem pilha


17/jan/2023 | Anielle Casagrande |

Brinquedo sem pilha permite que a criança imagine tudo, tanto no brinquedo quanto ao seu redor. Que som faz? O que ele é? Como brinca? E será que ele nada? E na areia, como se comporta? A criança é quem manda. Eles permitem diferentes interações e muito mais criação que os brinquedos de pilha. É diversão e imaginação garantida. Sem falar que a maioria deles pode ir junto pro banho, mar, piscina e até pra quadra de areia na pracinha. Gosto especialmente dos dinossauros de plástico.

Costumo analisar os brinquedos por potencial de criatividade. Quanto mais funcionalidades, “mais pronto” o brinquedo e menos a criança precisa imaginar para poder brincar. Um boneco que canta e dança já está pronto para a brincadeira e exige pouca criatividade. Um dinossauro de plástico exige muito mais criatividade e permite muito mais brincadeiras. 

E um galho? Exige muita criatividade e pode render uma infinidade de brincadeiras diferentes por diversos dias ou semanas. Hoje ele é um cavalinho, amanhã uma varinha mágica, depois uma espada, um chicote, uma centopeia, um banco, uma régua, uma pá, uma coleira… Já o boneco que canta e dança é só um boneco que canta e dança. 

Assim como o galho, gosto que fios, pinhas, flores, folhas, pinhões, frutinhas, cascas e pedras têm um potencial criativo muito grande. A criança pode imaginar e realizar muitas coisas com itens simples que sequer são considerados brinquedo de verdade. Basta dar uma volta no parque ou na praça que os “brinquedos” e as brincadeiras vão surgindo. E olha que bacana: mesmo que vá sempre ao mesmo local e encontre sempre os mesmos “brinquedos”, a cada dia surge uma nova forma de brincar.


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