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Conchinha tripla


08/set/2022 | Anielle Casagrande |

No auge do cansaço e sem rede de apoio, finalmente conseguimos fazer o bebê dormir. Já era uma da tarde e ele dormia tranquilo, quando meu marido resolveu deitar junto. O Ivan não dormiu nem um minuto naquela noite, pra variar, é assim que anda a nossa rotina. Tem dia que dá vontade de arrancar os cabelos e esse foi um deles.

Eu tinha um milhão de coisas pra fazer em casa, mas deitei junto, me cobri e fui ficando. Os dois dormindo e eu junto cobertinha, escrevendo e revisando meus textos. A pilha de louça, a montanha de roupa suja e a outra de roupa limpa, e até o almoço podiam esperar. Sem falar no frio. O celular dizia 10 graus mas eu não acreditei, a sensação era de no máximo 5 graus, juro pra vocês. 10 graus talvez debaixo das cobertas. 

Ficamos lá os três deitados, dividindo a coberta. Se tem uma coisa que eu amo nessa vida é a cama do bebê: ele herdou nosso colchão de casal com mola ensacada individual, que é o melhor que já tivemos. Além das cobertas coloridas e lençóis da Disney, também tem os bichos de pelúcia. Resumindo, uma delícia o lugar que achamos para fazer nossa conchinha tripla num dia frio.

O tempo foi passando, os dois dormindo uma hora, depois duas, e eu só pensando que delícia de momento era aquele. A gente arranca os cabelos, fica quase louca mas também pode dizer “puxa, no fim das contas eu estou muito feliz e amo ser mãe”. Acho que no fundo só quem é mãe entende essa sensação.


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