Naricolas kkk

Hora de dar umas boas risadas! Tem um vídeo no fim da minha gravidez em que estou deitada na cama usando a camisola que eu mesma costurei e meu marido está ao meu lado tocando uma música no ukulele e cantando. A gente fez essa música juntos para o bebê. A música é fofinha e diz “Nico, quando você vem? Pode ser hoje, ou amanhã, e tá tudo bem”. Em determinado momento a gente canta “até apelido você já tem, é Nico neném”. 

Mas a verdade é que a gente morria de medo do nosso filho nascer narigudo e ganhar um apelido maldoso dos coleguinhas na escola: Naricolas. Mais uma das maluquices que aterrorizam as grávidas no terceiro trimestre, o medo de ter um filho um pouco esquisito. Mais comum do que você pensa.

O nosso medo mesmo era o bebê pegar o que tem de mais “estranho” em cada um de nós. Na época nem sabíamos que eu era autista, então estávamos falando de características físicas. Ivan tem pé chato, olheiras, miopia e teve problema de crescimento a vida toda e eu tenho um nariz gigante e sempre tive dentes tortos. Também imaginávamos que o bebê teria cara de árabe, que é 100% dominante na família do Ivan. Então esperávamos um bebê árabe, super pequeno, baixinho e narigudo. E sem problemas com isso, que fique claro! Já amávamos ele de qualquer forma.

Qual não foi a surpresa quando ele nasceu e a primeira coisa que a obstetra disse foi: “nasceu um polaco! Nicolas é polaco!” Muito engraçado, porque realmente o nome dele é homenagem ao bisavô polaco do Ivan e seu sobrenome também é polaco. Nicolas nasceu loiro de olhos azuis e enorme: está desde o parto no percentil 80 tanto de peso quanto de altura. Hoje com dois anos tem os dentinhos bem enfileirados e não parece ter pé chato. E adivinha? Seu nariz é igual ao do pai, uma bolinha linda de morrer. Definitivamente não é o naricolas que imaginamos! Mas que essa história nos faz rir, ah faz sim!