O bebê e a mangueira

Assistir o bebê descobrindo o mundo, explorando e tendo uma infinidade de primeiras vezes é a parte mais maravilhosa de estar em casa com ele o dia inteiro. Além de estar em casa, eu decidi ainda não mandar ele pra escola ainda, desde dezembro do ano passado. Estamos tendo uma espécie de férias de verão prolongadas, eu, ele e a minha mãe, e temos tido belos dias de sol, sorvete, piscina inflável e brincadeiras com a mangueira. Aiai, a mangueira. O bebê já aprendeu até a abrir e fechar.

Ele gosta especialmente de sair correndo pelo jardim com a mangueira na mão, o jato ligado na potência máxima. Descalço, ele faz um caminho maluco entre plantas, brinquedos, piscina, ofurô, cachorros, passarinhos e borboletas. Chega em algo pra onde ainda não testou apontar a mangueira e lá vai ele. A primeira vez que apontou a mangueira pras plantas: que barulho interessante, e as gotas então, mais interessantes ainda. Mangueirada na piscina: curioso, as águas se misturam. Mangueirada na areia: olha só, a areia muda de textura. Mangueirada na terra e pronto, foi uma festa brincar na lama! 

Mangueirada no ofurô e num instante ele está ficando cada vez mais cheio. Mangueirada nos brinquedos: um barulho bem forte e num segundo ficou tudo pingando. E a mangueirada nos pés? Interessante, é geladinho, o bebê adorou e ficou alternando os pés. Mangueirada no cachorro e ele saiu correndo pra dentro de casa. E a mangueirada na mamãe? Epa epa, a mamãe gritou de susto e frio, que legal – o bebê aponta novamente a mangueira para a mamãe, porque adorou ouvir os gritos. Aiaiai, uiuiui. Bem mais legal que usar a mangueira só pra encher a piscina.

Muito legal essa coisa chamada mangueira. Mais legal ainda essa coisa chamada verão.