O bebê e a poça de chuva

Tinha acabado de chover mas estava quente, afinal ainda era o finalzinho do verão. Pus uma bota de chuva e levei o bebê passear assim que parou a chuva, afinal ele é louco por passeio e odeia ficar fechado em casa. Fomos descendo a rua brincando e rindo, felizes e sem preocupação que ele molhasse os pés, já que estava de botinha.

Chegando no parquinho o bebê brincou de passar a mão nas gotas que estavam paradas nos bancos. Ele adora mexer suavemente nas gotas nos bancos, seja de orvalho, seja de chuva. Estava dando risada e correndo pra lá e pra cá na grama molhada, animado depois de tantas horas fechado em casa olhando a chuva lá fora.

Foi quando ele pediu para eu lhe dar a mão que percebi que ele ia aprontar alguma. Ele geralmente pede a mão quando está curioso com alguma coisa, normalmente algo que ele não conhece. Dei a mão e ele me arrastou até a primeira poça de chuva. A poça era rasa e logo ele entrou dentro com suas botinhas de chuva. Até aí, as meias cor de rosa continuavam rosa, secas e limpas.

Ele deu meia dúzia de pulos e se divertiu muito. Adorou o barulho e a sensação de pular na água. Foi quando viu uma poça ali perto bem maior e mais profunda. De início ficou correndo de uma poça até a outra loucamente, mas sem entrar na segunda. Depois de algumas idas e vindas, tomou coragem e pulou na poça maior. E como ele gostou! Tudo era novidade. Logo as botas estavam cheias de água e a meia virou marrom! O bebê estava radiante, pulando e gritando sem parar. Como era divertido!

Depois da farra foi a hora de voltar pra casa rapidinho, arrancar aquela roupa molhada e a botinha e tomar um banho quentinho. Mas os primeiros pulos numa poça de chuva ficariam gravados pra sempre na minha memória, junto com vários outros belos momentos deste verão maravilhoso smile